BIOGRAFIA DE UMA VIDA COMUM

 











Esse livro "ligeiro" foi difícil para, escrever.

Fora revelações dolorosas que não escapam da ficção.

Mas cheguei à conclusão que deveria fazê-lo para repassar, já com boa idade e sem queixas de ninguém, o que foi minha vida até aqui. E, por todas as minhas experiências, família, eu a tenho valiosa.

Esta é uma das divulgações que fiz:

Este é o terceiro livro de ficção-reflexões-biográfico que escrevo. Os outros foram “Joana d’Art” (2015), “Tempos e Lembranças – Crônicas” (2020).
Este de biografia de uma vida comum, a predominância é a ficção, mas há momentos nos quais ela se insere em realidades. E essas realidades foram muito difíceis, dolorosas de escrever. Mas, é a “velha história”, ou você escreve ou não escreve!
Sendo relatos de uma vida comum, será preciso compreender que há cenas do cotidiano mas que tiveram alguma relevância na história. São 187 páginas abrangendo 120 anos de história.
A edição é limitada mas na plataforma da Amazon o livro será encontrado.

E, também, esta

Um livro de 187 páginas que conta a história de uma família a partir da abolição da escravatura.

A descoberta de São Paulo por um dos filhos de um casal que trabalha numa fazenda de café no interior do Estado. Ele se encanta pela cidade e se fixa na capital entre a praça da Sé, a Mooca e Lapa.

Seus descendentes, os desafios da família, o alcoolismo e a superação.

O livro se refere a eventos históricos da época e sua repercussão na vida daquelas pessoas ao longo do tempo. Sendo vida comum, cenas simples do cotidiano

Os eventos que resultaram em momentos amargas da família mas sempre houve o perdão e o amor.

O último descendente, suas superações, a sua participação na transição sindical no ABC e sua preocupação ecológica.

O livro pode ser encontrado na plataforma da Amazon.

Está é a contracapa e o texto que ela contém, que diz muito do próprio sentido do livro:



















Texto:

NADA SEI DE ESSENCIAL 

Ah, meus caros, aqueles tempos

De (ir) responsabilidade e

Imortalidade...

Isso era o que eu sentia

A felicidade era em si mesma

Não percebida mas vivida,

Mas, o existir não é sempre assim

Os chamados da vida que um dia clamam

Os dissabores até severos e os amores

Laços de família

Tudo vai vencendo, indo

Eis-me aqui, agora, certo de minha mortalidade

Nestes tempos que… assustam.

Nada merece respeito, nem as florestas

Os animais

Habito em mim mesmo

Miro-me no espelho fixo-me nos olhos,

O que há atrás deles, que rosto é esse?

Então, sentindo a mortalidade

Tantos do meu tempo se foram, já.

Sou instruído que da vida o essencial ninguém sabe

Não explico sequer o sabor duma manga

Do espocar duma rosa, o tecido de sua pétala

Bato nas janelas opacas da minha habitação

Não há resposta

Apenas um tênue sentido de religiosidade

Na interioridade, nos sonhos...

Os sonhos o que são? 

Que interações há nos sonhos com vivos e... mortos

Bem, não me é dado ir além do que sou

Um simples mortal com os dias contados...

E depois?

Nada sei do essencial...

► O livro é encontrado na plataforma da Amazon



DIÁRIO DO GRANDE ABC
























MEMÓRIA (Texto integral)

ADEMIR MEDICI – SETECIDADES

Sábado, 16.08.2025

Biografia de um executivo. Que viveu ‘o outro lado’. E se transformou em historiador. O passado investigado. A migração. A vida entre São Paulo e o Grande ABC.

Milton Martins vive em Piracicaba, mas não esquece toda uma história entre São Paulo, região e os meios de produção.

Semana São Caetano 2025 (Memória, em pouco mais de duas semanas) - Gostei demais das memórias de São Caetano. São lembranças de coisas que estão muito perto dos meus tempos felizes, digamos.

Milton Martins. Piracicaba (O MM do Grande ABC)

(Medici transcreve comentário que fiz de suas Memórias na semana de São Caetano do Sul)

Perguntem aos sindicalistas veteranos do Grande ABC, os que colocaram a região no mapa universal, quem foi Milton Martins. E eles dirão o que dizem do saudoso Cézar Lívio, o “Carioca” – outro baluarte: “Eles estavam do outro lado, mas sempre nos respeitaram; e nós a eles”.

Quando o historiador John French ensinou aqui no Diário que é importante ouvir “o outro lado” (os representantes patronais), logo lembramos do Milton Martins, que modestamente, na troca de mensagens, assina “MM”.

Se nos meios políticos de hoje e do passado as armadilhas são preparadas de um para o outro, disfarçadas com tapinhas nas costas, no meio sindical, principalmente entre as lideranças das bases, a ética persiste. Ou deveria existir como ocorre com o executivo que foi Milton Martins. Mesmo porque, como disse certa vez Vicentinho, quando ainda era sindicalista, “somos todos empregados”.

Milton Martins é desse time, e sua postura pode ser observada em seu texto, em suas crônicas, publicadas em vários veículos e que ilustrou, ao lado de outros idealistas, as saudosas revistas eletrônicas criadas e mantidas até a morte pelo queridíssimo Dílson de Oliveira Nunes da velha Utinga

E QUE BIOGRAFIA

Preâmbulo feito – ou “nariz de cera” na linguagem antiga da Imprensa – vamos ao lead: Milton Martins está lançando o seu terceiro livro, “Biografia de uma vida comum”. Maravilhoso.

Informa o autor: “O que posso dizer é que esse pequeno livro foi difícil demais de escrever porque, muito dele, não é ficção. Houve, porém incentivo de dois filhos meus que incentivaram como modo de revelar "serem como são".

De estilo todo seu, Milton Martins lembra que nos dois livros anteriores - "Joana d'Art" e Tempos e Lembranças" - há textos igualmente biográficos, prevalecendo, no entanto, toda a criatividade do cronista, do romancista.

Memória” está concluindo a leitura de “Biografia de uma vida comum”. E o próximo passo será reler as obras anteriores do autor, que já adianta a elaboração de um quarto livro:

Sei o começo e o meio, mas não sei do fim, ainda”, informa o prezado “MM”.

CONTEÚDO

Os tópicos que seguem foram separados pelo próprio Milton Martins, focalizando o seu livro número 3:

Um livro de 187 páginas que conta a história de uma família a partir da abolição da escravatura.

A descoberta de São Paulo por um dos filhos de um casal que trabalha numa fazenda de café no interior do Estado. Ele se encanta pela cidade e se fixa na capital entre a Praça da Sé, a Mooca e a Lapa.

Seus descendentes, os desafios da família, o alcoolismo e a superação.

O livro se refere a eventos históricos da época e sua repercussão na vida daquelas pessoas ao longo do tempo, sendo vida comum, cenas simples do cotidiano.

Os eventos que resultaram em momentos amargos da família, mas sempre houve o perdão e o amor.

O último descendente, suas superações, a sua participação na transição sindical no ABC e sua preocupação ecológica.

TRECHO

Tempos felizes Wilton viveu na fábrica da Chrysler em Santo André. Fora transferido da matriz de São Bernardo, para essa fábrica como gerente de relações industriais. Nesse cargo ficou até serem vendidas as instalações para a Volkswagen.

Pelo encerramento das atividades pela chegada da Volkswagen, resolveu se demitir, dando-se, então, uma despedida patrocinada por todos os colegas, com festas e homenagens.

Foi nessa empresa que ele descobriu que tinha mais afinidade com aqueles empregados de baixa hierarquia, da produção. Deles, às vezes uma observação simples, era a solução de um problema, de um modo de agir.


O AUTOR E SEUS TRÊS LIVROS.

Crédito da foto – Especial para Memória

‘Veja a foto se serve. Há quem recomende não estar de braços cruzados, mas acho que na maioria das vezes é posição de relaxamento. A carranca está revelando mais idade...’

O livro pode ser encontrado na plataforma do Amazon. E-mail do autor:

miltonmartins44@gmail.com

Obs: No texto Medici faz referência aos saudosos Cezar Lívio, um amigo comum que trabalhou comigo na Chrysler e a Dilson de Oliveira Nunes, "insubstituível", veterano, como eu do Ginásio Amaral Wagner, de Utinga, agregador por excelência a quem ofereci crônicas numa publicação que editou cujo conteúdo fez parte da minha vida e deste livro.


NOTA DE DIVULGAÇÃO

"BIOGRAFIA DE UMA VIDA COMUM"    

As referências elogiosas ao meu livro partem de um amigo, Ademir Medici, do Diário do Grande ABC que há 37 anos publica sua coluna, uma referência, MEMÓRIA. Se historiador tentei, foi no meu "Sindicalismo e Relações Trabalhistas" editado na década de 90. Neste "Biografia" situei alguns episódios históricos desde a abolição da escravatura e os efeitos sobre os personagens. Claro que há muita ficção mas há momentos em que não escapam a biografia, o que para mim não foi fácil. O que esperava era um dia escrever este pequeno livro sem poder incluir todas as experiencias da minha vida que se dispersaram nos livros "Joana d'Art" e "Tempos e Lembranças - Crônicas". Este "Biografia" pode e deve ser melhorado, ainda o farel.

O texto completo desta Memória, acessar: https://miltonmartinsoutroslivros.blogspot.com/2025/07/biografia-de-uma-vida-comum.html


Livros MM









Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SINDICALISMO E RELAÇÕES TRABALHISTAS

JOANA D'ART